
Alarico já estava idoso. Um mal doído e grave corroia o resto de sua energia, da mesma forma que a barbárie minava a cidade, antes tão linda. Uma tarde, saindo do consultório, foi abordado por dois brutamontes: - passa duzentinhos ou te matamos.
- Não tenho e não daria se tivesse.
- Então vai levar bala, velhote!
- Me fazem favor. Tenho os dias contados e assim me livram da dor que sinto. Podem matar, agradeço.
Prontamente foi deixado na companhia de sua imunidade serena.
escrito em 19-12-2011
2 comentários:
Final surpreendente.
Achou, dudv?
este homem existiu e foi mesmo assim.
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