quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ela

foto de DEJAVU




Quem dizia aquelas palavras? Sabia que estava perto, embora o som da voz, rouca, fosse muito baixo. Nunca parava de questionar e eu já não dormia sem que, em meu cérebro,houvesse uma resposta pronta ao que indagava. Se o diálogo me metia medo, saía pela praia sombria a me acalmar de sua presença imperiosa. Era então que o sol abria os raios e eu podia vê-la, sempre a meu lado, contraponto das funestas escolhas. Chegava a mando da vida e era ela, a outra eu, a que me conhecia mais que eu mesma.

escrito em 30-07-2009

6 comentários:

douglas D. disse...

sabe das entranhas...
(e o que sabe,secreta)

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Perfeito! Gostei do conto.

Angela disse...

Douglas D.
Obrigada poeta!

Angela disse...

Duduv
Grata, tive dúvida se seria um conto!

Alejandro Ramírez Giraldo disse...

Me gusta esa dualidad y mucha más si es tormentosa.

Angela disse...

Alejandro Ramírez
Concordo contigo! As situações tormentosas são mais profundas e interessantes!