sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Via Férrea



Durante as noites, sento-me à janela enquanto meus pensamentos se tornam paisagens. Locomotiva, diariamente vou e volto e paro nas estações quando adormeço por algum tempo. Nestas horas, novos passageiros adentram meus sonhos enquanto outros, com malas e bagagens, se vão para nunca mais.


escrito em 11-08-2011

2 comentários:

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Lindo.

Angela disse...

este conto foi inspirado pela janela de seu vídeo, um dos últimos.
Pensei que você fosse gostar mais do conto anterior, mas creio que nem o percebeu...