quarta-feira, 20 de maio de 2009

de memória

Manolo Fuster - Ximo, 1985


Fazia tempo que a pobreza tinha subtraído seu precioso bem. Para ter o que comer fora obrigado a vender sua flauta. À alma, alimentava com as notas da memória. Abraçava uma vara, cujo toque compensava a falta do instrumento que habitava sua mente. Fechava os olhos e a música fluía imaginada, preenchendo vazios e reduzindo o abismo entre seu mundo pleno de riqueza e o pobre mundo lá de fora.

escrito em 13-05-2009

3 comentários:

XXI POETAS DE HOJE EM DIA(NTE) disse...

Ótimo espaço este. Esteticamente também está muito bom. A fonte escolhida, espaçada, proporciona uma leitura que flui.

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Lindo! parabe´sn!

Angela disse...

Obrigada Poetas! Agradeço, mas a fonte espaçada tem relação com a vista cansada, para não dizer exausta! :D
Abraços sáficos


Dudv Obrigada, mas saiba que
você já se tornou o suspeito numero 1 de miss Marple!