terça-feira, 29 de abril de 2008

Fios

sem título - foto de - alrune


Presa nas brumas da infância, escrava do porão úmido da memória, ela se perguntava se o fio que pendia daquela teia azul, triste e suja, serviria como trapézio ou forca.


escrito em 27-04-2008 - 18h19'

6 comentários:

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Sinceramente...

Terrivelmente belo.

Excelente.

Angela disse...

Obrigada Dudv

Anônimo disse...

O seu amigo tem razão este conto é "Terrivelmente Belo", e lembra-me um poema de Mário de Sá-Carneiro.


O Recreio

" Na minh'alma há um baloiço
Que está sempre a baloiar -
Balouço à beira de um poço
Bem dificil de montar...

- E um menino de bibe
Sobre ele sempre a brincar....

Se a corda se parte um dia, (...)

Bem Haja

Beijos, Angela

Angela disse...

MA
Obrigada, estou sempre aprendendo alguma coisa com você, já percebeu? Sempre me acrescenta alguma coisa bela. Não conhecia este poema. queria lê-lo completo.

Anônimo disse...

Bondade sua. Eu apenas digo o que sinto, sobretudo quando estou de bem comigo e com os outros.
Concerteza Angela, é um prazer enviar-lhe este poema do Mário de Sá-Carneiro, que eu gosto tanto.

Beijinhos

Angela disse...

Então me envia?
tem o endereço aí no perfil do blog. Obrigada, querida MA.