
Prisioneira do terror que a possuiu desde o dia em que foi agredida, a menina só aceitava a companhia de seu ursinho ao qual se agarrava. Tensa e triste, mantinha a seu lado um facão para usar em sua defesa. Ainda não tinha consciência de estar liberta. Há dias, estava morta.
escrito em 27-04-2008
6 comentários:
Excelente!
Um dos seus muitos e melhores contos.
Obrigada Eduardo!
Como o elefante que vai pequenino para o circo e não consegue libertar-se da correntinha que o prende, ainda não tem força: depois, cresce e já nem tenta, inconsciente de que em África, seus primos derrubam árvores...
Ah, menina, larga o facão, puxa a patinha!
Beijinhos
125_azul
Já não me lembrava desta boa história! E, mesmo quando noslembramos ainda não conseguimos força,não é?
Puxa a sua patinha e deixa as rateiras vazias!
Fiquei impressionada com este conto tão tocante.
Ela libertou-se mesmo sem saber.
Que bom voltar a ler os seus contos, estava dificil entrar nos blogues que gosto devido ao trabalho, que se foi acumulando.
E tantos que a Angela publicou!
Beijos
MA
bem que estava sentindo sua falta|!
Custamos a entender que, em alguns casos a morte, mesmo prematura, é uma libertação.
Que bom ter tido um tempinho, mesmo que curto! Obrigada.
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