sexta-feira, 11 de abril de 2008

Escritor Brilhante


Evitava se expor. Tímido, vivia à noite, escrevendo. Morava num porão e fugia de gente. Com o passar dos anos, começou a perceber uma luz que o seguia. Nas ruas, entrava em cantos e becos, mas ela ali estava, sempre.Já se julgava louco, seriam alucinações? Pessoas o olhavam entre sorrisos e sustos ao
vê-lo se esgueirar pelas calçadas. Naquela tarde, percorreu outros caminhos, mas ao se enfiar no vão de um muro, cegou-se com holofotes.
Foi recebido com palmas e risos pelos que o aguardavam para filmar sua vida!
escrito em 06-04-2008

7 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Uma bela história.

marcelo nogal disse...

Puxa! Esse cara sou eu, quer dizer, faltam só filmar minha história: O homem do Purão...

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Angela disse...

Eduardo
Sempre grata pela sua constante amizade.

Nano costa
Obrigada pela visita. Tomara que sim, que filmem sua história.
gostei de seus contos e tomei a liberdade de inserir seu e-mail em meus contatos. Você vai receber convite para um evento de minis aqui no Rj. Tomara que possa vir!

Dona Betã disse...

Os escritores iluminam as nossas vidas. Será possível imaginar um mundo sem eles? Todos os holofotes são poucos.

Angela, um grande mini conto, de novo.

Beijo

Angela disse...

J.G.
É sim, amigo. Eu expandiria seu comentário para todos os artistas!
obrigada pelo seu constante apoio.