
Evitava se expor. Tímido, vivia à noite, escrevendo. Morava num porão e fugia de gente. Com o passar dos anos, começou a perceber uma luz que o seguia. Nas ruas, entrava em cantos e becos, mas ela ali estava, sempre.Já se julgava louco, seriam alucinações? Pessoas o olhavam entre sorrisos e sustos ao
vê-lo se esgueirar pelas calçadas. Naquela tarde, percorreu outros caminhos, mas ao se enfiar no vão de um muro, cegou-se com holofotes.
Foi recebido com palmas e risos pelos que o aguardavam para filmar sua vida!
Foi recebido com palmas e risos pelos que o aguardavam para filmar sua vida!
escrito em 06-04-2008
7 comentários:
Uma bela história.
Puxa! Esse cara sou eu, quer dizer, faltam só filmar minha história: O homem do Purão...
Eduardo
Sempre grata pela sua constante amizade.
Nano costa
Obrigada pela visita. Tomara que sim, que filmem sua história.
gostei de seus contos e tomei a liberdade de inserir seu e-mail em meus contatos. Você vai receber convite para um evento de minis aqui no Rj. Tomara que possa vir!
Os escritores iluminam as nossas vidas. Será possível imaginar um mundo sem eles? Todos os holofotes são poucos.
Angela, um grande mini conto, de novo.
Beijo
J.G.
É sim, amigo. Eu expandiria seu comentário para todos os artistas!
obrigada pelo seu constante apoio.
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