
Fazia calçados para a tropa. Por autodeterminação, ao cano de cada bota, adaptava um escaninho. Enquanto trabalhava, se imaginava herói pensando no que poderia representar, para tantos homens, aquele espaço secreto que criara. Foi feito prisioneiro, calçado com seu velho sapato furado que nem cano tinha!
Escrito em 7-03-2008
4 comentários:
Tempos de guerra, tempos de irracionalidades...
Mesmo que construindo uma um imaginário porto seguro, a fúria da guerra rempeu-o.
Ele achou que contribuia positivamente não é? Mas em guerras eu acho tudo tão negativo. Talvez isso se voltou contra ele :/
Beijos Angela
Eduardo e Sammia
Quando escrevi este conto pensei num homem solitário e idealista que tentou, à sua moda, ajudar aos soldados, dando lhes um esconderijo nos calçados para o que desejassem colocar alí. Mas, esqueceu-se de si mesmo e dos riscos que corria com a atitude que tomou.
Mas, assim são os microcontos e aí reside seu encanto: cada pessoa faz a leitura de acordo com sua visão da vida.
Obrigada!
São as incoerências da vida! ;o/
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