
Sentia muito rancor. Construiu um aposento indevassável e à prova de som com música relaxante, instrumentos de percussão, um grande espelho, almofadas, e fotografias. Todo dia, por alguns minutos, chorava, berrava, xingava, socava e barulhava, livrando-se de todos os sentimentos excessivos. Saía leve, limpa e relaxada do seu banheiro da alma!
escrito em 27-02-2008
6 comentários:
As pessoas devem sempre fazer a faxina da alma ora berrando ora escrevendo...
Belo conto.
dudv
Ora socando, ora relaxando, na perfeita sintonia com o que fazemos com o nosso corpo!
ogrigada!
Um banheiro da alma , que coisa boa.
Só tenho medo que a alma fique demasiado enxaguada, e depois não me sirva.
Gostei deste conto.
MA
Ora MA!
Não precisa exagerar! Basta limpar o que for excesso e deixar tudo que for bom, bonito e agradável
Quem sabe um poucochinho de raiva ou alguma tristeza gostosa... Ao gosto do freguês!
Pode crer, Angela.
Nem sempre sou tão querida, também me dá uns grandes destemperos. Mas depois passa.
:) MA
MA
Gente querida todo tempo ou é falsa ou é muito aborrecida!
Ainda bem que voce tem desenterias emocionais! Assim, livra-se do que "caiu mal"! O banheiro serve nestes casos...
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