sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Ano novo, vida nova.


Na casinha isolada, junto ao mar, a garotinha perguntava:
- mãe, o que é ano novo? A mãe se evadia.
Como esclarecer um conceito para uma criança tão pequena?
O pai, marinheiro, estava em viagem. Então, foram passar as festas com a avó, em outro condado.
Na volta, o Ano Novo se impôs e foi explicado sem dó ou piedade: um furacão levara a casa delas.

escrito em 28-12-2007

5 comentários:

Anônimo disse...

Este conto ilustra bem a realidade. Boa ou má ela impõe-se, e não nos resta grandes alternativas ou enfeites para a podermos contar às nossas crianças.
Um óptimo 2008, que o novo ano traga paz, saúde, alegria e muito amor nos corações.

Bem haja Angela.

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Este conto é um máximo.

Mas qual é pior... o furacão metafórico ou o verdadeiro?

Angela disse...

Oi ma!
Obrigada por tudo! Pelas visitas, pelos comentários, pelos votos!
Que os dias te sejam doces e leves!
um beijo!

Dudv!
O pior é o que a gente sente como pior! Depende do momento, depende da pessoas... Acho que ambos são terríveis... mas os começos são desafios e pessoalmente gosto dos desafios em bora não tenha mias tanta energia guerreira para eles!
Tudo de melhor para você meu amigo!

Anônimo disse...

Ângela,

às vezes, precisamos de um novo furação para trazer de volta a nova casa!


Supondo que estou falando com uma poeta, e o furação é metafórico... rs!

Mas, você quer que eu pare?!

Onde?

Por quê?

Vai ser difícil: sou feito de movimento!



Abraços, flores, estrelas... e Viva 2008 - em todos os sentidos!

Angela disse...

Caro Edson!
Obrigada por sua visita.
Não quero que você pare. Quero que você mude mas, como vai mudar se está sempre em movimento? Parando um pouquinho, pois então terá feito um mudança! E... rola a bola novamente! Senão estará fixado no movimento sem se dar conta de que está parado, repetindo-se, sendo sempre o mesmo! sacou? bons dias em 2008!