Tinha sensibilidade invulgar.
Pelo visor da cozinha, podia ver os clientes que chegavam ao restaurante. Tudo começou com aquela moça triste. Solitária, parecia que ia derramar-se dentro do prato. Preparou seu pedido de modo muito peculiar, pensando naquele rosto com nova expressão, sorridente e feliz. E assim foi.
Os clientes divulgaram a comida mágica daquela cozinha. Raivosos saíam gentis, agitados tornavam-se tranqüilos e, muitas discussões à mesa dispersavam-se.
O patrão, ganancioso, ameaçava dispensá-lo porque demorava muito com o preparo. Jamais conseguiu que o velho ranzinza provasse um de seus pratos especiais!
Pelo visor da cozinha, podia ver os clientes que chegavam ao restaurante. Tudo começou com aquela moça triste. Solitária, parecia que ia derramar-se dentro do prato. Preparou seu pedido de modo muito peculiar, pensando naquele rosto com nova expressão, sorridente e feliz. E assim foi.
Os clientes divulgaram a comida mágica daquela cozinha. Raivosos saíam gentis, agitados tornavam-se tranqüilos e, muitas discussões à mesa dispersavam-se.
O patrão, ganancioso, ameaçava dispensá-lo porque demorava muito com o preparo. Jamais conseguiu que o velho ranzinza provasse um de seus pratos especiais!
escrito em 17-11-2007
3 comentários:
Belo conto. O cheve ranzinza deveria experimentar.
Gostei muito conto, me emocionei.
Era sopa, de certeza. Em mim, faz milagres, bem quentinha e perfumada, de Verão ou Inverno...
Beijinhos
Eduardo!
Que bom ter te tocado! Talvez possamos fazer parecido com nosso textos não è?
125_azul
Sopa seria pra você, então! Eu também adoro sopas. Nos dias frios então, me sabe como o conhaque, aquece a alma! Talves pra outros, desanimados, fosse algo como vatapá com pimenta. Mas acho que o melhor era o "pensamento- desejo" do cozinheiro, como uma mágica centrada em cada pessoa!
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