quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Máquinas

LEO - primeiro_computador_comercial - 1954


Acabara de ganhar, do neto, um iPod. Olhando para o embrulho aberto, o velho chorava. Tinha sido um pioneiro da informática. Como em uma Catedral, a máquina ocupava toda uma sala, onde era reverenciada como um deus. E ele era o sacerdote desta nova tecnologia.
Assim como os pterodátilos não poderiam se imaginar pernilongos, jamais pensara que, em tão pouco tempo, as máquinas caberiam na palma de sua mão tremente!



escrito em 17-11-2007

4 comentários:

125_azul disse...

E saberia ele o que fazer com semelhante miniatura? Oh, tadinho! Suponho que, às vezes, o progresso pode esmagar...
Beijinhos

Unknown disse...

Lindo blog, gostei do principio de desenvolver histórias e deixar nossa mente mastiga-las e devolver histórias.
Essa por exemplo é fantástica. O bem da tecnologia.
Um abraço, visite-me também.

Anônimo disse...

Nossa em tão poucas palavras, falou sobre o desenvolvimento da tecnologia e as surpresas que elas causam nas pessoas. Adorei.

Angela disse...

125_azul
então não percebeu que o velhinho tremia e chorava diante do Ipod?
A mão tremente não dá conta destas pequenices que nos comandam!

Sammia
Obrigada pela visita. Faça assim, desenvolve as histórias,elas não me pertencem, são apenas o pontapé inicial. Quem ganha a partida é o leitor. Já estive no teu espaço, em silêncio!

Eduardo
Poucas palavras é a meta dos que microcontam! E sabe, vou ver quando é que cada um dos seus personagens me visita! bj., querido.