segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Barco e cadeira no cais


- Desde que ela se foi estamos sós e sem serventia
- Mas você ainda acolhe os devaneios dele quando vem chorar olhando o horizonte.
- Sim, tem razão, minha madeira fica aquecida e você sempre molhado, com frio...
- Cada um com seu fardo, antes eu ia sem parar de um lado a outroenquanto sua vida era descanso!



30-08-2015

2 comentários:

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Belo conto!!

Angela disse...

Aconteceu como um exemplo de diálogo entre objetos!:D