sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Anônimo

 o som do silêncio


Em alguns momentos estranho meu nome. Antropônimo, nome próprio? Próprio de quem? Por que haveria de me identificar com uma palavra que me impuseram e com a qual as pessoas me chamam ao longo da vida. 
Não sou isso, não me sinto este nome, esta palavra que me soa estranha, invasora e manipuladora de minha identidade. Me pergunto, então,  como gostaria de ser chamado e a resposta que me chega, do mais fundo em mim é palavra alguma, nome nenhum, apenas silêncio.
 
em 14-02-2015

 

2 comentários:

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Gostei deste também!

Angela disse...

Oi Dudu, acho que ando meio filosofante! :D