domingo, 13 de março de 2011

Sem descanso



Madrugada na avenida. Se assusta com a estranha impressão de atropelar duas pessoas, dois vultos. Para, salta e nada, nem um som, rua vazia. Noites depois, novamente freia para evitar acidente semelhante. Desta vez segue com a certeza do imaginário. A coisa se repete e o inquieta, pois é seu caminho para casa. Descobre que acontece a outros, no mesmo local. O casal não tem paz, toda noite repete a cena de sua morte na esperança de que não aconteça.


escrito em 12-03-2011

2 comentários:

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Impactante, assisti um filme.

Angela disse...

Puxa Dudu, assim vc atropela minhas postagens! :D Acabei de postar e... chega seu comentário! Á jato!