Do alimento sabia pouco, não importava. Papel e tinta, suficientes. O tempo ruim ajudava, só o aborrecia deixar o cão de tanto tempo certo. Era dócil, alguém o cuidaria. Faltava pouco, duas ou três estações à frente seria tempo suficiente para relatar o que talvez, nem mesmo ele, soubesse tão bem. Quanto ao barulho, seria abafado pelo som constante do motor.
escrito em 08-01-2011
2 comentários:
O suicídio é uma escolha, por isso sou contra jugar. Ninguem sabe o que se passa no interior de cada um. Neste conto, me deu a impressão que o persangem só estava cansado e de saco cheio de viver.
Querido Dudv,
esta é a graça dos minicontos, quando conseguimos sugerir estas interpretações dúbias. Já pensou na possibilidade deste homem ter descoberto um esquema politico ou organizacional e estar denunciando e lifazendo uma sabotagem?
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