
Na feira livre, percebeu que o ladrão tentava roubar a bolsa da senhora, e a alertou. O homem sacou uma faca e a agarrou pelo pescoço. Em meio à tanta gente, se encheu de coragem e o enfrentou: - Qual é? Vai me matar? Um olhar á volta e o medo a dominou. Todos de costas, fingiam não ver o que se passava. Caída ao chão, ensangüentada, segurava a faca enfiada em seu ventre, enquanto aos gritos de – Lincha, Lincha, a turba corria atrás do homem desarmado.
escrito em 09-07-2009
6 comentários:
Faz pensar... Na hora de ajudar, ninguém ajuda; agora, para predejar, todos correm atrás.
Somos cobardes (me incluyo). Hermosa sensibilidad irradia tu historia.
NOSSA.
Angela, nós vamos manter o blog da coletânea XXI POETAS, pode conferir (vc havia pedido para ser avisada).
Apareça também no Cinco Espinhos.
Um abraço!
dudv
É o medo Dudv. Enquanto o cara está armado todos temem, já na hora de descarregar a raiva, se ele está desarmado, todos devem se sentir "fortes"! Triste!
Alejandro
Que bom te ver por aqui! Gosto tanto de suas histórias!
Obrigada.
Priscila Lopes
Obrigada por vir. Estamos passando por muitos NOSSA!
Irei em seus espaços, sim.
Bj.
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