sábado, 18 de outubro de 2008

Maramante




Gostava do mar.
Tinha sido seu companheiro por longos anos.
Cada baía, cada enseada, era como as curvas da mulher amada: conhecia de cor. Um dia, resolveu não mais voltar à terra. Remando mansamente, acariciou pela última vez a superfície das águas. Cruzou a linha do horizonte e precipitou-se no infinito...

escrito em 14/11/86
postado em Ideália em 04-01-2008

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo. Imaginei que foi a outras realidades...

Angela disse...

Eduardo
Quem sabe onde foi?
outra dimensão? Não importa, desfez-se dentro do que amou.