sábado, 20 de setembro de 2008

do Azul

sem título-Autor-Morticia


Ele me olhava com sua íris azul e nos reconhecíamos de longa data. Naquele tempo, ao nos separarmos, jamais imaginaríamos sobreviver a tanta calamidade. No entanto, ali estávamos, as retinas guardando o mesmo temor e o mesmo espanto. Nossos olhos claros refletem o céu e a próxima bola de fogo poderá, a qualquer momento, ameaçar nossas espécies.
Ele humano, eu inseto.


Escrito em 16-09-2008

2 comentários:

Anônimo disse...

Todos fazemos parte de uma coisa muito maior, somos seres vivos...
Belo conto.

Angela disse...

Eduardo
é isso! pena que nem todos percebem a vida desta forma! um bj.