À medida que envelhecia sem ter vivido o amor, treinava, às noites, o rito nupcial. Por senso estético, o único pudor que ainda lhe restava, levava as flores roxas. Elas protegiam o corpo débil e falido, enquanto percorria o corredor da capela mortuária, ao encontro de Hades.
escrito em 27-05-2008
5 comentários:
e a coruja a observava para permitir que as coisas fossem vistas na sua totalidade...
Obrigada Clarisse!
Quem sabe a deusa Atena, sob sua forma animal, para garantir que esta adolescente já idosa não se perdesse nos negros caminhos...
Excelente.
quem sabe, Angela!? quem sabe!? sei q adoro teus microargumentos, por isso tens um link no meu blog: www.rapidaefuncional.blogger.com.br para q todos q por lá passam possam te ler tb! Bj.
Grata, como sempre, Dudv!
Clarisse!
Muito me honra estar em seu blog e que goste de meus contos.
Um beijo e vou lá conhecer seu espaço.
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