sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Átropos

foto de Agnieszka Motyka- sem título


Ela havia chegado antes do sol e povoara os sonhos de seu escolhido com horizontes azuis e promessas de abundância. Silenciosa, saíra para a praia deixando-o ainda no leito. Agora, em segredo, tramaria com o mar a borrasca e o naufrágio. Fazia parte de sua natureza trazer surpresa e lágrimas.


Escrito em 03-10-07

6 comentários:

Ana Mello escritora disse...

Lindo Ângela.
As borboletas da noite serão mesmo mariposas?

Anônimo disse...

Lindo, me lembrei de uma sereia, mas, terrestre.

W.G. disse...

Olá, Ângela.

Mande notícias. Por mar. Por terra. Por e-mail.

Abraços!
E insisto: transforme seus textos num livro. Eles merecem.

Angela disse...

Obrigada Ana!
Sabe que você fez uma leitura outra, que não a minha?
É isto que acho tão bom nos contos curtos...

Eduardo
Como disse à Ana, aí acima: em minha mente esta é Átropos, a morte, que visita um homem, possivelmente um pescador,´que sonha e ao acordar sairá para o mar e...ao encontreo daquela que cortará o fio de sua vida.

Wilson
Te escrevo pela segunda vez desde o "caso velox" que me tirou do ar,
espero que recebas a mensagem.
Se tiver como, o livro sairá, não duvide! obrigada amigo.

125_azul disse...

Poderoso! Beijinhos

Angela disse...

Querida arara

A morte é a coisa mais poderosa, até porque contém a experiência da vida!