segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Criaturas


A argila estava ali, à espera. Sabia que em pouco tempo seria possuída pela Beleza. As mãos que a espremiam, amassavam, socavam e cortavam, despertariam suas possibilidades. Esperava, aparentemente calma e silenciosa, mas sabia-se criatura viva e tremia de prazer diante do Homem que não se sabia, ainda, Criador.


escrito em 16-09-2007

3 comentários:

125_azul disse...

Elogios a uma criadora querida...

Anônimo disse...

Bela analogia.

Angela disse...

obrigada querida 125 amiga!

anônimo
por seu comentário percebi uma analogia ainda impensada!grata!