quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Um homem legal



Desde pequeno sentiu-se atraído por pessoas do mesmo sexo, mas jamais conseguiria contrariar as regras da sociedade.

Tinha mais de oitenta quando o casamento homoafetivo foi considerado legal pelos tribunais. Então se sentiu pronto para viver seu primeiro amor.


escrito em 27-10-2011

4 comentários:

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Tomara que seja feliz!

Angela disse...

vou repetir meu pai. Ele diria, como sempre brincando: eu também tomara!

Evilanne disse...

Infelizmente, "ser mal visto" na sociedade é ainda uma das maiores coerções. Liberdade que a gente pensa ter, não existe.

Angela disse...

Evilanne,
Creio que para meu personagem não importava muito o ser bem ou mal visto. Tinha era medo de sair dos trilhos ou então uma rigidez bastante própria de gerações passadas.
Creio que oscilamos entre duas necessidades de aprovação - a dos outros e, mais rato, mas existe: a própria aprovação.