quinta-feira, 14 de julho de 2011

Imaginários



Ele a criou e a amou como a ninguém mais. Ela, inexistente, se apaixonou pelo reflexo nos olhos dele e aceitou-se imago. Viveram felizes em seus enganos até que, cego de amor, ele a ignorou para sempre. Entregues a si mesmos, apagaram-se.

escritos em 12-07-2011

6 comentários:

Evilanne disse...

Olá,Angela; mais uma vez eu visitando seus contos =)

Gostei deste! É realmente muito triste quando se imagina algo perfeito e amado em uma pessoa que, na essência, não o é.

Angela disse...

Obrigada Evilanne!
Seria bem mais fácil olhar para o espelho não é? Afinal, este "outro" somos nós.

Lívia Inácio disse...

que coisa lindaa, meu Deus!

Angela disse...

Lívia,
como eu disse antes, linda é você se vendo no espelho de meu conto.

Obrigada, sim?

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Realmente, muito bom!!

Angela disse...

Obrigada Dudv!
É bem o estilo do que você escreve volta e meia,não?