terça-feira, 24 de maio de 2011

companhia

Pascal Renoux - Hands

Em todo lugar da casa ela via um rosto a perscrutá-la. Ao dormir se escondia sob as cobertas, mas logo que abria os olhos estava ele, com o olhar penetrante e o sorriso irônico nos lábios. Passaram-se anos e foi se acostumando até que um dia percebeu que ele não estava . Não imaginava sentir tanto a sua falta.


escrito em 21-05-2011

2 comentários:

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Achei este conto instigante.

Angela disse...

É Dudu, como a maioria dos fatos que não compreendemos. Obrigada, um beijo meu.