quarta-feira, 26 de agosto de 2009

marcas na infãncia

imagem encontrada no google.




Assim que percebia indícios de gripe, metia-se num pijama e corria para a cama com um livro e lá ficava horas a fio. Só não entendia porque, além do prazer e do descanso, fosse qual fosse o tema lido, sentia algo triste, como uma saudade imensa. No dia em que encontrou o álbum de retratos, chorou muito e aquela foto deixou tudo subitamente claro. Deitado com ele, o querido avô lia fantásticas histórias que afastavam qualquer febre e mal que pudessem afligir sua infância feliz


Escrito em 22-08-2009

5 comentários:

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

A saudade muitas vezes pode ser dolorida. Bela história.

Anônimo disse...
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Cris disse...

Quando era ainda muito garotinha, no inverno, tinha um medo terrível do vento. O barulho que fazia ao bater nas janelas apavorava-me. Partilhava o quarto com a minha irmã, mas, não era por ela que eu chamava. E vinha a mãe que se deitava a meu lado e o vento parava.

Beijo doce, Angela e, um sorriso, em jeito de, gosto tanto de vir aqui

Angela disse...

Cris
Muito bom te saber por aqui! Aconchego de mãe é tudo de bom para uma criança, mesmo crescida!
Um beijo pra ti, também!

Angela disse...

Oi Dudv!
Aquela postagem oriental atrapalhou minha visão de seu comentário. Acho que os netinhos sempre irão sofrer esta saudade pois os avós não duram pra sempre! Hoje um de nosso pequenos chorava muito ao telefone dizendo que estava com saudades. Nós também. Quase um mes longe!