
Tinham lhe dito que o Tempo tudo destruia, que andava rápido, que era implacável e nada resistia à sua força.
Escondido, protegia-se do medo espiando entre as frestas, esperando o Futuro, o pior disfarce que o senhor da vida e da morte usava.
Embora muito atento, jamais o viu passar até que,cansado, encontrou-o ali dentro.
Já era tarde demais. Não havia mais Tempo, nem Futuro.
Embora muito atento, jamais o viu passar até que,cansado, encontrou-o ali dentro.
Já era tarde demais. Não havia mais Tempo, nem Futuro.
Escrito em 04-09-08
5 comentários:
Por isso, nada de medos. Deixa o tempo vir. belo conto!!
Dudv
O tempo e o medo podem ser aliados desde que não imobilizem. Obrigada.
"Eu que não me sento no trono de um apartamento, com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar”.
Muito bom.
Este conto faz pensar.
Eu perco-me muito no ontem e no amanhã e esqueço-me do hoje, aqui e agora.
Grata Angela, por tentar "abrir" a mente ao tempo presente.
PS -preciso do e-mail do nosso amigo.
Faz bem Bruno, faz bem!
como disse o Chico, quem espera nunca alcança!
Querida MA
Espero que já tenha recebido o endereço. Demorei a voltar aqui pois estes dias foram difíceis. Mas já passou!
Sabe uma coisa que ajuda? Presta atenção ao simples respirar, no mastigar e nas pequeninas coisas do agora! um beijo meu.
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