
Alta madrugada, céu límpido. Lua nova, talvez. Ao olhar para cima fui banhado por múltiplas gotas claras. Milhares de furinhos tilintando num céu imenso. Peneira furadinha de onde escorriam todas as luzes do outro lado do mundo, a claridão oculta da noite. Um grito súbito acende as luzes da cidade roubando-me o deslumbramento.
escrito em 25-02-2008
5 comentários:
Lindo Angela. Incrível como fica melhor associar assalto e furto a coisas bonitas, a imagens melhores.
Beijo meu.
Ana Mello.
Muito bom mesmo!!! Uma pesia.
Obrigada Ana!
Roubar-nos a poesia do Céu estrelado é um assinte!
Grata Eduardo!
É realmente lindo o conto e a imagem.
O acender das luzes acaba com a beleza e o sonho e traz consigo a dura realidade.
MA
Sim MA !
cidades estragam a nossa relação com a natureza!
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