
Já tinha noventa, quando o médico da família atestou seu óbito. Tinha deixado ordem escrita para cremação de seu corpo e assim foi encaminhado. A família voltaria no dia seguinte para buscar a urna com as cinzas.
Despertou em meio a muitos corpos, alguns já em decomposição. Pilhas de caixões ocupavam o lado oposto da sala do forno.
Foi de lá que ouviu alguém dizendo: Tem espaço para mais um! Tira rápido que este caixão é dos bons, vamos faturar novamente!
escrito em 12-12-2007
7 comentários:
Caramba!!! Um soco. Já ouvi falar que há uma máfia funerária que é tão terrível como as outras.
Enquanto lia o conto lembrei-me de uma cena parecida num filme cómico que passou na Tv e fartei-me de rir!!!!
Dudv
pior que tudo que vc. possa imaginar!
ma
És uma peixa legítima!
Olá Angela.
Porque acha que sou uma peixa e ainda por cima legítima?
;)
ma
creio que uma vez fizeste uma menção a ser de peixes, lá no zoo.
Salvo eu ter feito confusão, o que nestes dias é até provável, seus comentários costumam ter uma tônica tão pisciana que acabei por achar que eras e ainda mais, muito mesmo! Daí o "legítima", ou seja, com uma forte marca desta qualidade.
Um dia te conto como sei isto de perto...
125_azul
Conta sim! Mas não sei como é aí. Por aqui acabamos de passar por isto no dia da cremação do corpo de minha prima!
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