Branco e vermelho lhe causava pavor. Em sonhos, via um coelho sobre a neve sendo destroçado por uma raposa e acordava berrando, culpada. Após a puberdade, por medo, jamais usou branco. Em anos de análise chegou ao princípio: a mãe morrendo ao parir seu corpo ensanquentado.
4 comentários:
Profundo!
Oi Dudv,
que bom que estás por aqui. grata.
Oi, Ângela,
Muito bons seus pequenos contos. A dramaticidade forte, de tão densa, ferve e entorna deles.
Também tenho contos compactos em http://conto-gotas.blogspot.com.
Eliane F.C.Lima
Obrigada Eliane!
Li alguns contos de sua autoria. Gostei muito do caminhante do saco verde, no aterro do flamengo.
Um abraço.
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