texto sobre Fotografia de Eduardo Oliveira Freire
Durante os dias do verão, a torre tentava
refletir e absorver
o encanto dourado do sol.
Girava as antenas em todas as direções
para captar os raios de luz espalhados entre as
nuvens.
Mas a noite chegava, a alegria se perdia
e ficava a certeza de seu destino insignificante.
Seu fado era ser negra, dura e fria
como
costumam ser os objetos humanos.
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