quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

A TRISTEZA DAS COISAS II

texto sobre Fotografia  de Eduardo Oliveira Freire

Durante os dias do verão, a torre tentava refletir e absorver 
o encanto dourado do sol.

Girava as antenas em todas as direções para captar os raios de luz espalhados entre as nuvens.

Mas a noite chegava, a alegria se perdia 
 e ficava a certeza de seu destino insignificante.

Seu fado era ser negra, dura e fria 
como costumam ser os objetos humanos.

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