Tentava se livrar , sem
sucesso , de bilhetes ,
rabiscos , desenhos e
tudo que
fosse comunicação com
outros . Apegava-se,
com alegria , ao
que enviava e recebia
em
resposta .
O sentimento de
não ser compreendido, de usar
valores e idéias
estranhas, o acompanhava durante
toda a vida ,
como se não
pertencesse a parte alguma neste
mundo .
3 comentários:
Em um mundo programado, esse personagem sempre será estrangeiro.
Aliás, acho que todo ser humano tem um lado estrangeiro.
Eduardo, eu penso que, neste nosso tempo, grande parte das pessoas desejam e tentam ser uniformes e aceitas pelos grupos. Ou nem se conhecem como indivíduos ou desistem de suas qualidades impares para conseguir entrar no padrão coletivo.
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