
Aldeia dos cortiços-Macedo de Cavaleiros PT- LuisCoelho em  olhares.com 
A aldeia sempre conhecera aquela casa fechada, escura e  aparentemente vazia. Gerações passaram e ela se mantinha, ninguém sabia como. No  dia em que Margelino morreu, sua alma resolveu penetrar na morada vazia e  esclarecer o mistério. Ali se deparou com tudo que os aldeões rejeitavam em suas  vidas. Tristezas, medos, penúrias de todos os feitios, partilhavam sua vida  rejeitada para que a paz do lugar fosse aparente. Ao abrir portas e janelas, a  alma compassiva liberou as entidades. Foi então que a casa caiu e a aldeia  passou a ser como todas as demais. Já se podiam ouvir choros, gritos e  gargalhadas pelas ruas onde antes, o silêncio amordaçava a vida. 
escrito em 26-08-2011

4 comentários:
Lindo, adorei o conto.
sem saber como nem porque esta história se liga ao povo de minha ascendência materna.Estas coisas são estranhas, eu as deixo fluir.
obrigada Dudv.
Adorei!
obrigada Evilanne.
um bj.
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