Ao sol invernal, pela sombra projetada na parede, qualquer passante mais sensível poderia perceber sua tristeza. Há tantos meses sozinho, sem servir a pessoa alguma, úmido e abandonado, o banco do jardim andava desejoso de que um velho, uma criança e casais de namorados ocupassem seu colo amplamente ofertado, aquecendo-lhe, desta forma, o corpo frio.
escrito em 28-04-2010