Trabalhando no cemitério da cidade, pude perceber a senhora que acompanhava vários enterros por semana. Chamava atenção seu pranto tímido, constante e profundo. Um dia, na saída de uma cerimônia, contou-me que sempre conteve emoções e quando adoeceu, o médico aconselhou que chorasse pois, na infãncia, ouvir alguma história triste esvaziava sua alma causando-lhe imenso bem estar. Com a morte de uma vizinha descobriu sua empatia com as dores alheias e encontrou solução simples e gratuita para seu problema.
2 comentários:
Lindo conto!!
Obrigada Duduv!
Parece que somos os únicos leitores assíduos, que se expõe em nossos blogues, fora um e outros eventuais...
Há que postar abobrinhas para ter uma série interminável de seguidores, já percebeu?
Prefiro o anonimato com qualidade, ou o que chamo assim...
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