quarta-feira, 6 de maio de 2009

Diário de Ludmila

duran_eduardo_naranjo


Ao nos ver nas fotos do álbum de família, meu pai é apenas a força sem rosto que me prendia às regras que determinava. Nunca um afago, sempre um pulso firme. Se estava em seu colo era apenas para que registrassem a inutilidade de meu querer e a dura ausência de mim que houve em toda a minha infância.


Escrito em 05-05-2009

2 comentários:

EDUARDO OLIVEIRA FREIRE disse...

Triste, bela narrativa.

Angela disse...

Dudv Agora sim, vem uma sequencia sobre esta família que inventei. Á idéia é que seja uma análise crítica das famílias patriarcais.