tela de Eduardo Naranjo
O sorriso da tia em seu avental de cozinha despertou-me. Embora vivesse entre nós, não se prendia às tramas. Fugia às regras pela independência e atrás do avental branco escondia trunfos. Era necessária e meu pai a enxergava. Embora menina, quieta e tonta, antevia aonde ela iria quando seu cantar me mostrava que a música soltava a alma. Ao nos deixar, a casa toda sucumbiu de inanição, mas eu já havia acordado.
escrito em 06-05-2009
O sorriso da tia em seu avental de cozinha despertou-me. Embora vivesse entre nós, não se prendia às tramas. Fugia às regras pela independência e atrás do avental branco escondia trunfos. Era necessária e meu pai a enxergava. Embora menina, quieta e tonta, antevia aonde ela iria quando seu cantar me mostrava que a música soltava a alma. Ao nos deixar, a casa toda sucumbiu de inanição, mas eu já havia acordado.
escrito em 06-05-2009
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