Aos poucos todos foram deixando o hospício. Entre médicos que se foram, pacientes mortos ou liberados, restaram apenas a miséria e o abandono. As paredes do lugar exalavam murmúrios e gritos e os desabrigados que se apossaram do prédio abandonado não tiveram paz, possuídos por estranhos tormentos. Entretanto, em noites de vento e chuva, vinda do alto da torre, uma voz doce e triste canta poemas embalando o sono daqueles que a conseguem ouvir.
escrito em 29-04-2009
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Quem canta no alto da torre?
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2 comentários:
Linto!!
Bela imagem e narrativa.
dudv
Pois não é que seu comentário anterior me ajudou a fazer mais um texto sobre o sanatório?
Ao menos este está mais delicado, menos fúnesto, não?
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