O marido, policial correto, foi morto num assalto e ela foi trabalhar como vendedora ambulante para sustentar-se e à filha adolescente.A bolsa pesada e os apetrechos da barraca são montados em frente ao prédio onde o porteiro, solidário, guarda as camisetas coloridas. Uma tarde, cumprindo seu dever moral e cívico, policiais apreendem o material exposto e, não satisfeitos, invadem o prédio onde, sob ameaças, levam o que ainda restava. Dia seguinte, corre a notícia do assalto ao carro da polícia. A viatura foi encontrada peneirada e houve distribuição de camisetas às crianças da favela. Sob a porta de sua casa, um gordo envelope permitiu a reposição do estoque 'apreendido'.
escrito em 06-03-2009
escrito em 06-03-2009
2 comentários:
Histórias da vida.
dudv
Da vida, nesta cidade de M....!
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