Desde sempre morou no bosque junto a outras plantas que balançavam, barulhavam e sopravam folhas sobre ela. Desejava ser só, único espécime em um jardim, sentindo o ar e o sol como se fossem apenas seus. Crescida, pode alcançar uma janela que se debruçava sobre o bosque e descobriu o aposento vazio que se tornou seu local de repouso e meditação. Sempre que o rebuliço da flora se fazia maior, se desligava do externo e mergulhava sua alma monástica no espaço acolhedor onde não podia ser vista.
escrito em 15-03-2009
2 comentários:
Sublime!! A foto é fantástica!
Dudv
quando vi esta foto, achei seus verdes tão luminosos que me inspiraram sentir-me árvore!
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