Era um escritor inigualável, cujos contos sensíveis e plenos de beleza enchiam de prazer quem os lia. O que ninguém entendia era porque escrevia ou desenhava aqueles textos confusos e indecifráveis que guardava como preciosidades na gaveta da escrivaninha. Os amigos brincavam perguntando se não seria uma forma de limpar a mente, como uma meditação gráfica. Os papéis eram cheios de interrogações e sinais matemáticos que escrevia depressa, como em transe, em qualquer hora e lugar. Só ele sabia que, durante as noites insones, era dali que vinha a inspiração para as histórias que contava. Aqueles sinais eram como anzóis que pescavam toda a magia de sua alma singular.
Escrito em 04-02-09
3 comentários:
Inspirador!!!!
Show de Bola! ;D
dudv
que cada um de nós encontre os anzóis próprios não é? É meu desejo!
Ruany
Obrigada, descobri que acompanha este meu bloog e só posso agradecer o apoio e a gentileza!
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