De repente, suas idéias brotavam num jato; escrevia sem parar, páginas e mais paginas com letra pequena e sem correções. Nesses momentos, todos na casa ficavam aflitos e angustiados. Família, empregados e o cão, que se postava tenso, à porta do escritório.
Quando terminava, ficava um alerta no ar. Todos já sabiam que, em breve, raios cairiam sobre qualquer um. Reclamava de tudo, irritava-se por nada; era como se tentasse evitar o vazio. Até uma nova explosão, seriam dias e noites depressivas enquanto passeava seu vulto branco pelos aposentos como se estivesse oca, sem alma.
Quando terminava, ficava um alerta no ar. Todos já sabiam que, em breve, raios cairiam sobre qualquer um. Reclamava de tudo, irritava-se por nada; era como se tentasse evitar o vazio. Até uma nova explosão, seriam dias e noites depressivas enquanto passeava seu vulto branco pelos aposentos como se estivesse oca, sem alma.
escrito em 24-01-2009
5 comentários:
Sei que é chato só ficar elogiando, pode parecer uma coisa falsa, mas este texto achei muito bacana e me identifiquei muito com ele.
Duduv
Acho que entendo como se sente e também quando os respingos aparecem nos lapsos dos textos :D!
Obrigada Eduardo!
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Douglas D.
Meu conto em forma de poesia! Que lindo, obrigada!
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