Subiu ao prédio mais alto para que a queda fosse mais longa e pudesse aproveitar mais o tempo. Enquanto caía a leveza permitia outros movimentos de pernas e braços, saltos impensados e impossíveis. Foi feliz até que o relógio tocou. Ao abrir os olhos, a cadeira de rodas em frente à cama foi como o baque surdo do corpo no asfalto. Na próxima noite usaria uma dose mais forte.
escrito em 19-01-2009
5 comentários:
Todos temos o direito de fazer o que quiser, sem prejudicar os outros. O conto está terrivelmente belo. Gostei.
Retornou com tudo!!! Parabéns!!!
Obrigada dudv
creio que ainda não retornei, própriamente. fico contente que tenha gostado. Te passo um e-mail.
no próximo amanhecer,
o quê?
nos leva contigo em cada verso! ambígua reação; desespero que antecede bem breve de um alívio dominante... é um prazer te ler!
caro douglas D.
Não sei, mas acho que só sendo paraplégico daria para avaliar se as possibilidades do sonho são mais importantes do que a dura e limitada realidade...
Obrigada, Quem?
acho que percebeu bem o sentimento do personagem.
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