memories - por koval
Ludmila fugia de suas memórias. Ao fim de cada dia esquecia tudo, da mesma forma como punha no lixo todos os sinais de sua vida nas horas passadas. Pensava enganar a morte já que esta a encontraria tal como ao nascer, sem história, sem vínculos, sem tempo. Naquele dia, a morte enraiveceu-se como nunca. Autodestrutiva, buscou espelhos humanos para vingar-se. Ao descobrir-se habitante constante e única daquela mulher, nela suicidou-se.
escrito em 07-12-2008
Ludmila fugia de suas memórias. Ao fim de cada dia esquecia tudo, da mesma forma como punha no lixo todos os sinais de sua vida nas horas passadas. Pensava enganar a morte já que esta a encontraria tal como ao nascer, sem história, sem vínculos, sem tempo. Naquele dia, a morte enraiveceu-se como nunca. Autodestrutiva, buscou espelhos humanos para vingar-se. Ao descobrir-se habitante constante e única daquela mulher, nela suicidou-se.
escrito em 07-12-2008
2 comentários:
É um conto que faz viajar. Perfeito. A foto está muito boa.
Dudv
Gostei da idéia das possibilidades abertas neste conto. Legal vc. ter percebido. Obrigada.
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