Naquele natal, resolveram distribuir alimentos, roupas e brinquedos aos pobres das ruas. Saíram à noite, vários carros em comboio, felizes e orgulhosos do bem que praticavam.
De repente, o medo tomou o lugar da vaidade. Saindo dos bueiros, como ratos, milhares de crianças ávidas, imundas e agressivas, cercavam os carros, quase arrancando os braços que se estendiam com as dádivas, brigando entre si pelo quinhão maior.
O grupo fugiu correndo, deixando nas sarjetas um lastro de doações e a idealização da misericórdia.
De repente, o medo tomou o lugar da vaidade. Saindo dos bueiros, como ratos, milhares de crianças ávidas, imundas e agressivas, cercavam os carros, quase arrancando os braços que se estendiam com as dádivas, brigando entre si pelo quinhão maior.
O grupo fugiu correndo, deixando nas sarjetas um lastro de doações e a idealização da misericórdia.
escrito em 24-12-2007
4 comentários:
bem real.
Muitas pessoas fazer caridade não com coração e sim por vaidade.
Mas há pessoas que fazer trabalhos voluntários bem bacanas.
dudv
acho que se ateve à vaidade e não percebeu o espírito da coisa!
Este trabalho foi voluntário e de coração. Mas, as pessoas, em seus mundos confortáveis, não conheceiam coisa alguma da miséria e de sua agressividade!
Até dói, tão, tão duro...
125 azul
É sim! eu estava lá... neste grupo, com esta ilusão ingênua e burra!
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