A chuva fina caía e tingia a tarde de cinzento embora a grama brilhasse com os tons que o verde teima em mudar quando se despede da luz.
Ela olhava o grande e escuro lago e balançava na grade o corpo incerto entre a promessa verde de mais uma manhã e a entrega às águas profundas, quando presentearia com suas angústias a escuridão definitiva.
Ela olhava o grande e escuro lago e balançava na grade o corpo incerto entre a promessa verde de mais uma manhã e a entrega às águas profundas, quando presentearia com suas angústias a escuridão definitiva.
Escrito em 03-10-07
5 comentários:
Você escreveu uma bela imagem
Tomara que possa escolher, mais leve, a grama verde. A primeira parte do conto descreve na perfeição o dia de hoje aqui...
beijinho
Eduardo
Você gostou da imagem que descrevi. Conhece a história de Ofélia em Hamlet? é bonita e triste.
125_azul
Um dia, sempre estaremos na outra escolha, a natural, obrigatória e que devia ser tranquila, um descanso...
Aí vocês estão no Outono e aqui estamos em meio a uma chuva que arrasa a cidade! melhores dias virão!?
Angela, hoje já é tarde e encerrei as lides. Mas amanhã não posso nem quero resistir em levar um destes belos microcontos.
Se há coisas boas na Net é a descoberta. E hoje já valeu o dia.
Obrigado Angela, fico-lhe grato.
E se me permite, um beijo
jg
fico lisonjeada! leva o que quiseres pois o prazer que teu blogue me proporciona é muito especial. Me divirto muito mesmo!
Um beijo pra ti também!
Obrigada.
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